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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Conheça a WhatsApp: uma startup de US$ 19 bilhões

Entenda as razões que levaram o Facebook a investir bilhões nesta empresa de mensagens instantâneas

O americano Brian Acton e o ucraniano Jan Koum: 
eles são os fundadores do WhatsApp (Foto: Divulgação)

WhatsApp, aplicativo para troca de mensagens em dispositivos móveis, foi comprado nesta quarta-feira (19/02) pela rede social Facebook. O valor do negócio, US$ 19 bilhões, impressionou o mercado.
Há uma razão. Quando o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou a aquisição do Instagram, em outubro de 2012, por US$ 1 bilhão, muitos analistas consideraram o valor exagerado. Recentemente, o mesmo comentário foi feito no final de 2013, quando o Facebook ofereceu cerca de US$ 4 bilhões pelo aplicativo de mensagens autodestrutivas Snapchat. Os especialistas, basicamente, afirmavam que os valores não traduziam o potencial dos negócios.
Mas o WhatsApp tem potencial? Segundo o Facebook, no comunicado enviado ao mercado, sim. A rede social usa números para exemplificar. O software tem 450 milhões de usuários ativos. E pelo menos 320 milhões deles trocam mensagens diariamente com outros usuários. Além do mais, um milhão de pessoas adere ao software por dia.
Com todos esses números, diz Zuckerberg, o WhatsApp caminha para ter, em pouco tempo, mais de um bilhão de usuários. E afirma, no comunicado, que um serviço com este número de pessoas é muito valioso e com grande potencial para gerar receitas. Apesar de prometer não interferir no aplicativo (e deixá-lo operar de forma independente), a afirmação pode indicar que o Facebook, em breve, pode colocar publicidade no WhatsApp, além de integrá-lo à rede social.
Atualmente, o WhatsApp não exibe anúncios publicitários para seus usuários. A empresa mantém o software com o dinheiro arrecadado na venda do aplicativo, que custa US$ 1 dólar nas lojas de programas para smartphones.
Com a compra, o Facebook também torna o rival um aliado. O WhatsApp, segundo dados da consultoria OnDevice, é muito popular em mercado emergentes, como o Brasil. Os usuários o usam para fugir das taxas cobradas pelas operadoras no envio de mensagens curtas (SMS). E por ter uma interface simples e funcionar numa gama grande de smartphones, ele conquistou mais adeptos que o Facebook Messenger – o software da rede social com a mesma função.
Fonte: PEGN

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