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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Compras por impulso estão relacionadas à baixa autoestima e à insatisfação com a aparência, diz SPC Brasil‏


Apesar de se considerar  preparado, pesquisa  revela  que o brasileiro não sabe  lidar com o próprio dinheiro: 85% faz compras por impulso e 74% admite não ter qualquer investimento

Estudo do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) revela que ansiedade e insatisfação com a própria aparência são os motivos que mais levam os brasileiros a fazerem compras por impulso. O estudo foi encomendado para testar o grau de conhecimento do consumidor sobre finanças e conclui que, apesar de se considerar preparado, o brasileiro não sabe lidar com o próprio dinheiro: 85% da população faz compras sem planejamento e 74% não possui qualquer investimento fixo, como a caderneta de poupança, por exemplo.
Faz compras sem planejamento?

O levantamento mostra o quanto que fatores puramente emocionais interferem negativamente nas contas do consumidor: quatro em cada dez entrevistados (43%) admitem fazer compras por impulso em momentos de ansiedade, tristeza ou angústia. Na avaliação do SPC Brasil
, este tipo de consumo descontrolado revela ser um mecanismo de compensação para suprimir carências que nada têm a ver com o universo material.

Entre os que fazem compras movidas por impulsos emocionais, a ansiedade por um evento que se aproxima (festas, jantares e viagens, por exemplo) é o motivo mais decisivo entre consumidores de classes A e B. Por outro lado, a baixa autoestima (insatisfação com a própria aparência) é a razão mais citada entre consumidores das classes C e D. 
“Na busca pelo prazer imediato ou para exibir um estilo de vida que não condiz com a própria renda, o comprador se alivia momentaneamente, sem se importar com o futuro do próprio bolso”, diz a economista do SPC Brasil Ana Paula Bastos.

Quando questionados se pedem algum desconto ao fazerem compras a vista, a maioria (85%) respondeu que sim. Apesar deste comportamento maduro, o brasileiro ainda peca na hora de fazer compras a prazo: a maior parcela dos consumidores (37%) só observa se o valor mensal da parcela cabe no próprio bolso e não leva em consideração a taxa de juros embutida no financiamento. “Esse comportamento é ainda mais marcante nas classes C e D (42% contra 30% nas A e B), porque são consumidores que estão aprendendo a lidar com o crédito e que têm costume de fazer compras ─ principalmente as de maior valor ─ parceladas”, explica a economista Ana Paula Bastos.
O que considera mais importante ao parcelar uma compra?

Eles não poupam

O estudo também revela o imediatismo do consumidor brasileiro: quatro em cada dez entrevistados (42%) gastam tudo o que ganham e não conseguem poupar qualquer quantia. Considerando somente consumidores das classes C e D, este percentual é ainda maior, chegando a 53% ante 28% nas classes A e B. “Isso se deve a menor renda disponível nas classes C e D, impossibilitando estas pessoas de guardarem um pouco de seus salários, depois de pagar as contas primárias como aluguel, água, luz e telefone”, explica a economista.

Em uma situação hipotética de perda total das fontes de rendimentos, 30% dos consumidores admitiram quem não conseguiriam manter o atual padrão de vida nem por um mês, enquanto 35% conseguiriam mantê-lo de um a três meses. 17% deles conseguiriam por quatro a seis meses e 10% entre sete e dozes meses. Apenas 7% da população conseguiria manter-se firme nessa situação por mais de um ano.

Eles não investem
A maioria (74%) dos entrevistados também admite não possuir qualquer tipo de investimento fixo como a caderneta de poupança. Na visão do SPC Brasil, o baixo percentual de investidores entre os consumidores é reflexo da falta de conhecimento do brasileiro sobre como e onde aplicar o próprio dinheiro. “Apesar de a pesquisa apontar que 72% dos entrevistados se consideram aptos a fazer a administração das finanças de casa, o que se percebe é que o brasileiro não tem noções básicas de orçamento doméstico e não sabe lidar com o próprio dinheiro”, afirma a economista.

Importância da educação financeira
Para o SPC Brasil, o atual cenário econômico e social brasileiro revela uma melhoria do padrão de vida da população, impulsionado por fatores como alta empregabilidade, aumento da renda média e amplo acesso ao crédito. A combinação desses fatores fez emergir no Brasil uma nova classe média, ou seja, o país presencia a ascensão de uma parcela significativa da sociedade ao mercado de consumo.

O novo padrão de consumo que se estabeleceu em decorrência destas mudanças vai além das necessidades consideradas primárias e abrange produtos e serviços que no passado se limitavam um percentual restrito de consumidores. “Daí surge à importância da educação financeira como forma de contribuir ativamente para aumentar o nível de consciência financeira, reduzindo a inadimplência e possibilitando um mercado mais transparente e com vantagens para todos que utilizam o crédito”, alerta a economista.


Metodologia
Pesquisa encomendada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) buscou avaliar a educação financeira do consumidor brasileiro. Foram ouvidos em todo o país 646 consumidores. O estudo foi realizado em todas as capitais com alocação proporcional ao tamanho da população economicamente ativa (PEA), com margem de erro de 3,9% e um intervalo de confiança de 95%.
Fonte: CNDL

Empregos crescem 81% nos pequenos negócios


Fonte: Agência SEBRAE


Os pequenos negócios – aqueles que faturam no máximo até R$ 3,6 milhões por ano – foram responsáveis pela geração de sete milhões de novos empregos com carteira assinada desde o ano 2000 até 2011. Assim, consolidam-se como os principais empregadores da economia formal: são 15,6 milhões de postos de trabalho, o que significa que 52% da mão de obra empregada no país estão nas micro e pequenas empresas. O crescimento foi de 81% no período. Os dados constam no Anuário do Trabalho da Micro e Pequena Empresa, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical  de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O crescimento na oferta de trabalho trouxe ainda um efeito positivo nos salários pagos pelos pequenos negócios. No período, a remuneração real – descontada a inflação – dos empregados nos micro e pequenos empreendimentos cresceu 18%, o dobro do aumento verificado nos salários pagos pelas médias e grandes empresas, que foi de 8,9%. “A melhora nos salários é uma excelente notícia, principalmente considerando que boa parte das pessoas encontra o primeiro emprego em uma empresa de micro ou pequeno porte”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
Na sua avaliação, as mudanças no ambiente legal e na economia brasileira nos últimos anos contribuíram fortemente para esse cenário positivo do trabalho nos pequenos negócios. No aspecto político, houve a criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, do Supersimples – que reduz em média 40% dos impostos das empresas desse porte – e o surgimento do Microempreendedor Individual – que permite a formalização de empresas que faturam em média R$ 5 mil por mês.

No campo socioeconômico, o fortalecimento da Classe C e o aquecimento do mercado interno também foram determinantes. “O mercado brasileiro, com mais de cem milhões de consumidores, ajudou no crescimento das micro e pequenas empresas, que precisaram contratar mais. E com o nível de emprego em alta, o aumento dos salários também contribui para reter mão de obra qualificada”, acrescenta Barretto.

Construção civil e comércio foram os setores que registraram as maiores taxas de expansão do emprego. O aumento da renda do brasileiro, o maior gasto com o item moradia, a multiplicação dos programas de construção pelo país e o início das obras para os grandes eventos esportivos, contribuíram para o salto de 115% nos postos de trabalho das micro e pequenas empresas da construção civil desde o ano 2000. O aumento na demanda do consumidor final também provocou mais contratações no comércio, que ampliou em 81% o número de vagas com carteira assinada no mesmo período.
Os salários também cresceram mais nesses mesmos setores: no comércio, o aumento real de salários foi de 22%, seguidos pelos trabalhadores da construção civil e também da indústria, que passaram a receber em 2011 salários 21% maiores do que os praticados em 2000.
Faixa etária e região
O Anuário do Trabalho da Micro e Pequena Empresa traz ainda dados sobre o comportamento de trabalho a partir das diferentes faixas etárias e regiões do país. No que se refere à remuneração, os jovens e os empregados com 60 anos ou mais foram os que obtiveram os maiores incrementos salariais. Empregados entre 18 e 24 anos tiveram um aumento médio salarial de 26%, mesmo percentual de acréscimo verificado no pagamento dos funcionários com 60 anos ou mais. “No início da década passada, a taxa de desemprego ainda era alta nessas faixas etárias e, com o aquecimento do mercado de trabalho, os pequenos negócios, que sempre foram uma boa porta de entrada para jovens, também passaram a receber os mais experientes, que retomaram suas atividades profissionais”, destaca o presidente do Sebrae.
Na análise por região, o número de empregos oferecidos ainda é maior nos pequenos negócios da região Sudeste, que responde por 51,7% dos postos de trabalho. Entretanto, entre 2000 e 2011, o Nordeste foi a região que mais ampliou a taxa de contratações, saindo de 13,4% para 15,4%. Quanto ao crescimento salarial, o maior incremento foi registrado no Centro-Oeste, com 32% de reajuste real nos salários durante o período. 
O Anuário do Trabalho tem base em diferentes fontes de informação. O objetivo é reunir um conjunto de dados sobre o perfil e a dinâmica do segmento dos pequenos negócios. A pesquisa utiliza informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, da Pesquisa Nacional por Amostra de Dominícios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Dieese e da Fundação Seade.

Em Caruaru, 15ª Rodada de Negócios deverá movimentar R$ 11 milhões


A 15ª edição da Rodada de Negócios já tem data marcada para acontecer em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Será entre os dias 27 de fevereiro e 1º de março que dezenas de compradores do Brasil e do exterior visitarão o município para conhecer e levar os produtos produzidos no Polo de Confecções para as áreas de atuação deles.


Há garantia de bons negócios no evento, já que as empresas expositoras passam por uma rigorosa avaliação, que inclui análise de itens como capacidade de atendimento e entrega dos pedidos, entre muitos outros. A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), realizadora do evento, prevê uma movimentação de cerca de R$ 11 milhões em negócios.



A Rodada de Negócios, realizada em parceria com o Sebrae, conta também com o apoio da Prefeitura de Caruaru e do Governo do Estado. As associações comerciais de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Surubim, além do Sindicato do Vestuário de Pernambuco (Sindvest), também participam o evento.

Fonte: NE 10

10 erros que os novos franqueadores precisam evitar


CONHEÇA OS EQUÍVOCOS MAIS COMUNS ENTRE OS NEGÓCIOS QUE ACABAM DE ENTRAR NO SISTEMA DE FRANCHISING

Por Mariana Iwakura, de Las Vegas


Há diversas tentações no franchising – desde entrar no sistema em si sem avaliar direito se esse é o melhor canal até vender unidades indiscriminadamente. Se não tomam alguns cuidados, as novas redes acabam tendo problemas com franqueados, dificuldades de fluxo de caixa e perda de mercado. 

Em uma concorrida mesa-redonda da 53ª Convenção Anual da International Franchise Association, David Kaufmann, sócio do escritório de advocacia Kaufmann, Gildin Robbins & Oppenheim, e Michael Seid, diretor da consultoria MSA Worldwide, apontaram os dez erros que os novos franqueadores precisam evitar – e como fazer isso. 


1. Franquear o negócio sem avaliar cuidadosamente se essa é a opção mais adequada. A franquia é um método de expandir sua marca e distribuir seus produtos, mas não necessariamente é o melhor para todos os negócios. É preciso avaliar se seus eventuais franqueados teriam o retorno adequado para seu investimento e se o negócio teria fôlego para fornecer um sistema de apoio a todos os membros da rede. 

2. Começar o processo pela venda das unidades. Muita calma. “É devagar e sempre que se ganha a corrida”, afirma Seid. Antes de vender uma franquia, é necessário definir bem o que a marca promete entregar, o que os franqueados terão de fazer para manter essa entrega, determinar sua estratégia de crescimento, incluindo os tipos de franqueado (unitário, desenvolvedor de área etc.) e os locais em que as franquias serão abertas. 

3. Vender em vez de selecionar. Claro que é difícil negar uma proposta de alguém que tem o dinheiro para investir na franquia. Mas os seus primeiros franqueados são cruciais para o negócio e devem ser muito bem escolhidos. “Os primeiros dez irão vender as próximas 90 franquias”, diz Kaufmann. Decida qual perfil de franqueado você irá selecionar – se é alguém que quer tocar uma franquia ou se é um empresário já dono de outras franquias, por exemplo – e ajuste a comunicação para cada um deles. Planeje como irá lidar com as “maçãs podres” da rede, de modo que o franqueado obtenha resultados satisfatórios sobre seu investimento, mesmo que seja necessário recomprar a unidade. 

4. Errar nos números. Não dependa das taxas de franquia para lucrar. Elas são pagas somente uma vez e não acrescentam nada ao valor da sua empresa. Faça projeções dos pagamentos futuros de royalties e demais taxas. Para isso, é preciso calcular bem os números das unidades franqueadas. Quais são os custos fixos e variáveis (levando em consideração as mudanças geográficas) e as projeções de receita de cada franquia? 

5. Fazer a oferta errada. Você irá encontrar diversos tipos de franqueado. Desde aquele que busca uma unidade até o dono de franquias de várias redes, passando pelo grupo de investidores e pelos franqueados que tinham outras bandeiras e se converteram à sua rede, todos têm interesses diferentes e devem ser tratados de formas diferentes. Alinhe o marketing e os documentos para cada tipo de público. 

6. Entregar circular de oferta de franquia e contrato feitos de qualquer jeito. “Os documentos da franquia podem ser ferramentas de marketing. E, é claro, protegem a sua marca, protegem um franqueado do outro e evitam conflitos”, diz Seid. A circular e o contrato devem prever todas as possíveis mudanças na rede. Por exemplo: se a franquia mudar de nome, o franqueador irá ressarcir o franqueado por gastos com sinalização, menus e papelaria. 

7. Dimensionar mal as equipes. “Muitos pensam que podem ser em parte franqueadores e em parte donos de negócios próprios. Você realmente está tocando dois negócios e precisa encontrar uma maneira de geri-los bem”, afirma Seid. Dimensione a equipe necessária para manter a expansão com qualidade. Terceirize aquilo que não fizer parte do seu core business

8. Contratar qualquer consultoria ou advogado ou contador. Escolha profissionais experientes no ramo. Converse com quem já trabalhou com eles – principalmente com quem foi cliente deles há cinco anos. Veja como estão agora. 

9. Dimensionar mal o investimento. O processo de franquear o negócio vai custar mais e vai levar mais tempo do que você imagina. “As marcas emergentes vão à falência porque simplesmente acaba o dinheiro”, diz Seid. Tanto você quanto o franqueado precisam de capital. Não adianta dizer para o franqueado que ele precisará de US$ 2 mil ou de US$ 5 mil de capital de giro quando, na verdade, ele precisa de US$ 25 mil. “Mesmo que, para alguns de nós, US$ 10 mil não seja muito, para quem está prestes a perder a própria casa, isso é muito”, afirma Seid. 

10. Cair na inércia. A rede precisa se manter em constante evolução. E, a cada mudança que você faça, comunique tudo aos franqueados.

Fonte: PEGN

Caruaru recebe Agreste TEX 2013


Evento é voltado para mostras o que já de mais novos em máquinas, serviços e tecnologia para a indústria têxtil

Entre 5 a 8 de março, a cidade de Caruaru, no Agreste do Estado, vai receber a primeira edição da Agreste TEX – Feira de Máquinas, Serviços e Tecnologia para a Indústria Têxtil. Será no Polo Comercial da cidade, numa área de cerca de 5 mil m², reunindo mais de 100 expositores. O foco são empresários, profissionais, técnicos, representantes e estudantes do segmento têxtil. 

A iniciativa é da FCEM – Feiras e Congressos, empresa com mais de 20 anos de experiência no setor, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Caruaru (Acic). O polo reúne hoje 13 cidades que produzem mais de 800 milhões de peças por ano, gerando negócios que movimentam mais de R$ 3,5 bilhões.
Haverá ainda o Seminário Tecnológico, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Técnicos Têxteis (ABTT), entidade que promove o intercâmbio de ideias e experiências entre profissionais atuantes na cadeia produtiva têxtil do Brasil e do exterior. 
A participação é gratuita e as inscrições poderão ser feitas antecipadamente pela internet ou no local. 

Serviço:
“Agreste TEX 2013”
Data: de 5 a 8 de março de 2013
Horário: da 15 às 21 horas
Local: Polo Comercial de Caruaru - Rodovia BR-104, nº 62.000, bairro Nova Caruaru
Informações e inscrições: www.agrestetex.com.br
Fonte: JC Online

Carnaval injetou R$ 1 bilhão no setor de turismo em Pernambuco


Diario de Pernambuco - Diários Associados

Galo da Madrugada foi um dos atrativos para elevar as receitas econômicas durante a Folia de Momo (Paulo Paiva/DP/D.A Press)
Galo da Madrugada foi um dos atrativos para elevar as receitas econômicas durante a Folia de Momo
Não foram apenas o Recife e Olinda que elevaram suas receitas durante o carnaval de 2013. No estado, o setor de turismo também conquistou uma marca histórica. Neste ano, a receita turística nos 12 polos e no Festival de Jazz de Garanhuns foi de R$ 1 bilhão, de acordo com a Secretaria de Turismo de Pernambuco (Setur-PE). O valor equivale a um crescimento de 30% em relação ao ano passado, quando R$ 773 milhões foram injetados na economia do estado. 


Segundo a avaliação da Setur-PE, o fluxo de visitantes, que engloba o número de turistas e excursionistas (visitantes que não pernoitam nem residem no entorno do local visitado), também registrou um crescimento de 7%, comparado ao mesmo período do ano passado. Mais de 1,2 milhão de pessoas curtiram a Folia de Momo no estado, contra 1.140.000 visitantes registrados em 2012.



O nível médio de ocupação hoteleira ficou em torno de 84%, na análise da Setur-PE, com destaque para a Região Metropolitana do Recife (RMR), com 91%, e para os municípios de Bezerros, Tamandaré, Surubim e Vitória de Santo Antão que tiveram 100% de ocupação. Os foliões também gastaram mais que 2012: o gasto médio individual diário foi de R$ 169,96, o equivalente a 9% a mais que o ano passado, quando as despesas médias por pessoa foram de R$ 155,79. 



Os dados são resultados da pesquisa da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), que revelou ainda o perfil do turista da RMR. Cerca de 90% dos turistas eram brasileiros e 10% estrangeiros. Os estados do Nordeste corresponderam a 48% dos visitantes de Pernambuco, principalmente a Bahia (9,99%) e o Ceará (9,31%). Individualmente, o maior emissor foi São Paulo (18%). No mercado internacional, os principais emissores foram Alemanha (12,79%), Argentina (9,88%), Portugal (9,88%), França (9,30%) e Inglaterra (8,72%).



"Esses números ratificam que o carnaval, mais do que uma festa, é um grande negócio que gera emprego e renda para os pernambucanos", comemorou o secretário de Turismo de Pernambuco, Alberto Feitosa. O material elaborado também constatou que o carnaval de Pernambuco foi aprovado por 95% dos entrevistados, que avaliaram os atrativos, equipamentos, serviços e a infraestrutura turística. Prova disso é que 96% deles afirmaram que recomendariam o carnaval para outras pessoas.



A pesquisa do carnaval 2013 foi realizada pela Setur-PE, através da Unidade de Gestão da Informação da Empetur, que entrevistou, entre os dias 8 e 17 de fevereiro, mais de 204 mil foliões no Aeroporto Internacional dos Guararapes-Recife/Gilberto Freyre, Terminal Integrado de Passageiros (TIP), BRs 101, 232 e PE-60. 



Também foram entrevistadas pessoas nos polos do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Olinda, Bezerros, Nazaré da Mata, Triunfo, Vitória de Santo Antão, Paudalho, Pesqueira, Petrolina, Salgueiro, além de Garanhuns, em virtude do Festival de Jazz. Além da pesquisa presencial, a Empetur também fez um levantamento em toda rede hoteleira pelo telefone. A metodologia utilizada é aceita pela Organização Mundial do Turismo (OMT) e leva em consideração os dados coletados nas duas sondagens para projetar os números globais.



Com informações da Setur-PE

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Páscoa é oportunidade para empresário lucrar mais

Mesmo as empresas que não vendem chocolate podem explorar a data
Da Agência Sebrae de Notícias
  shutterstock
Os chocolates já ganharam posição de destaque nas vitrines e a temporada para encomendas está aberta. A Páscoa será comemorada em 31 de março e a oportunidade de lucrar mais já bate na porta dos empreendedores. Mas, para aproveitar bem essa data, é preciso se planejar. Marcelo Sinelli, consultor de Marketing do Sebrae em São Paulo, comenta que o feriado movimenta o comércio a partir da primeira semana de março. “O empresário tem um mês para vender bastante. O que sobrar após o dia 31 será encalhe e terá grande desvalorização”. 


Devido à sazonalidade da data, o empresário deve calcular muito bem suas compras. Para isso, consultar o histórico de vendas e informar-se sobre as perspectivas do mercado são importantes iniciativas que evitam chegar no dia 1º de abril com coelhinhos e ovos sobrando no estoque. 


A empresária Cida Tonholo, de Santa Fé do Sul, trabalha há 12 anos no ramo de chocolates e tem a ajuda da filha para conseguir atender à demanda da Páscoa. “Nesse período, tenho um aumento de 10 a 20% nas vendas. Assim, trabalhamos aos sábados e domingos para conseguir produzir tudo”. 


Para atrair consumidores, ela contrata duas pessoas para entregar panfletos na cidade, além de anunciar no jornal. Cida pontua que é preciso garantir a qualidade dos produtos para fidelizar os clientes. “Trabalho sempre com produtos de primeira e instalei ar-condicionado nos cômodos em que armazeno os chocolates, o que preserva também a aparência dos ovos”. Para evitar atrasos na entrega, a empresária encerra as encomendas na segunda-feira antes do domingo de Páscoa, e sempre faz algumas unidades extras para atender aos clientes “atrasadinhos”. 


Dicas para vender mais 
Caso a empresa precise contratar funcionários temporários para o período, é importante lembrar que treinamento é fundamental. Os novatos precisam conhecer muito bem o portfólio de produtos, inclusive, sabendo as características do que irá vender. No caso do chocolate, todos os vendedores precisam conhecer a tabela nutricional. "Aqui também é importante criar incentivos para aumentar a produtividade. Prêmios e comissões são bem-vindos”, revela Sinelli. 



A inventividade também é um item fundamental. “O que destaca o pequeno negócio do grande é a possibilidade de customizar e se diferenciar. Usar e abusar da criatividade e não se restrinjir a vender apenas ovos de páscoa é uma boa pedida”, recomenda Sinelli. O consultor também recomenda pensar em opções de presentes com a temática da Páscoa, que vão além do chocolate. “Montar kits para presentear, que podem conter flores ou perfume, por exemplo, além do chocolate, ou coelho de pelúcia”, exemplifica. 


O consultor explica também que não é só quem vende chocolate que pode lucrar com a Páscoa. “Pense em como relacionar seu carro-chefe com a data: pratos especiais com peixe e pacote romântico no hotel para o feriado da Páscoa são algumas possibilidades a serem exploradas pelo empresário”. E completa: "mesmo que seu negócio não tenha ligação direta com a Páscoa, não deixe de entrar no clima: decoração temática, por exemplo, mostra que a loja está atual e sintonizada com o momento. Isso atrai a clientela e gera uma percepção positiva. Outra ação que vale a pena é presentear clientes com bombons ou caixinha de chocolates, incluindo uma mensagem de Feliz Páscoa”, indica Sinelli.

Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr. fala sobre o Cadastro Positivo e seus benefícios


Senac-PE inscreve para curso de Cozinheiro

O Senac de Pernambuco está com inscrições abertas até o dia 04/03 para o curso profissional de cozinheiro. As aulas têm previsão de início no dia 18 de abril, e a formação oferecida pelo Centro de Hotelaria e Turismo da instituição, tem carga horária de 1280h, com acréscimo de 200h de estágio obrigatório, totalizando nove meses de curso. 

O horário é das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira. Os interessados precisam passar por uma seleção de duas etapas, sendo uma delas uma prova teórica online, que envolve conhecimentos em Nutrição, Gastronomia e Português. A avaliação é feita através do sitewww.pe.senac.br/ascom/unidades_cht_cursocozinheiro2013.shtml, mediante pagamento de R$ 15

Após isso, os alunos passam por uma etapa de ambientação ao curso que custa R$ 150 para participar. O investimento total durante o curso é de R$ 800. Informações e inscrições podem ser feitas na Central de Relacionamento e Comunicação do Senac -- Av. Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, Recife. Telefones: (81) 3413-6728/6729/6730
Fonte: Pernambuco.Com

O lucrativo mercado do consumo sustentável


Comercializar produtos de qualidade que reutilizam matéria-prima e oferecem preços honestos. Esta é a proposta da Amaterra, pioneira no ramo no estado


Sávio Gabriel - Especial para o Diario


A franqueada Andrea Oliveira diz que a negócio atende a um nicho de mercado não observado pelas grandes empresas (Paulo Paiva/DP/D.A Press)
A franqueada Andrea Oliveira diz que a negócio atende a um nicho de mercado não observado pelas grandes empresas

Você já pensou em experimentar uma cachaça orgânica? E que tal comprar uma camisa polo feita com algodão orgânico? Esses são alguns dos produtos oferecidos pela Amaterra, franquia especializada em itens sustentáveis que começou a operar no Recife. Pioneira no ramo aqui no estado, a empresa pretende expandir o conceito de sustentabilidade entre os pernambucanos.


De acordo com a franqueada, Andrea Oliveira, a ideia é inovadora e atende a um nicho de mercado não observado pelas grandes empresas. “Queremos alcançar as pessoas que tenham uma consciência ambiental solidificada e que estejam dispostas a investir num produto barato, de qualidade e ecologicamente correto”, diz. O empreendimento, que funciona no estilo home-based (quando as operações são realizadas na casa do franqueado), comercializa os produtos pela internet (www.amaterrarecife.com.br). A empresa fica no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.


São diversos itens à venda, dos mais variados gêneros. Há brinquedos, objetos de decoração, acessórios, roupas, entre outros. Os preços variam de R$ 3 (caneta) a R$ 169 (abajour). “Não são itens caros. Temos um preço competitivo, com valor agregado, e com o diferencial da sustentabilidade”, argumenta Andrea, que investiu R$ 14 mil para abrir o negócio. “Esperamos fechar o ano com um faturamento entre R$ 40 mil e R$ 50 mil”, revela.
No mercado desde 2009, a Amaterra possui 16 unidades em mais sete estados do país (Divulgação)
No mercado desde 2009, a Amaterra possui 16 unidades em mais sete estados do país

Para atingir a cifra, a empreendedora conta com a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pretende também buscar parcerias com escolas, universidades, além das grandes empresas. “O setor hoteleiro é um grande mercado, onde poderíamos atuar fornecendo itens de qualidade e que vão agregar valor ao serviço prestado por eles”, analisa.


No mercado desde 2009, a Amaterra possui 16 unidades em mais sete estados do país. De acordo com o franqueador da marca, Laurence Quinhones, o Nordeste tem mostrado grande potencial. “A busca por produtos com o nosso conceito é grande na região. As pessoas querem algo inovador e de qualidade, sem prejudicar o meio ambiente.”


A expectativa é de que a empresa termine 2013 com 50 unidades em operação e registre um crescimento de 300%, mesmo índice dos três últimos anos. “Recife é uma praça importantíssima para nós”, comenta Laurence. Ainda segundo ele, localização geográfica da cidade favorece a implantação de uma futura base operacional da Amaterra. “Ainda estamos planejando, mas não é nada confirmado e não há prazos para isso se concretize”, finaliza.


Serviço:
Amaterra Recife
Av. José Nunes da Cunha, 548, Piedade
Telefone: 3093-2828
www.amaterrarecife.com.br
Fonte: Diário de Pernambuco

Receita libera programa gerador do Imposto de Renda 2013



A Receita Federal liberou, nesta segunda-feira, (25) às 8h, o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. Para fazer o download, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal na internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br. Os contribuintes que entregarem a declaração no início do prazo, sem erros, e tiverem direito a restituição terão a chance de receber o dinheiro nos primeiros lotes.

O mesmo ocorre com as pessoas com idade superior a 60 anos, que terão prioridade em receber a restituição, em observância ao Estatuto do Idoso. O prazo para a entrega vai de 1º de março a 30 de abril. A declaração poderá ser feita pela internet ou em disquete a ser entregue nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

Estão obrigados a declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 em 2012. O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior. A obrigação de declarar alcança também aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

A apresentação da declaração é obrigatória ainda para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou propriedade, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obrigado a declarar.

O valor limite para a dedução com instrução será R$ 3.091,35. Por dependente, o contribuinte poderá abater R$ 1.974,72. No caso das deduções permitidas com a contribuição previdenciária dos empregados domésticos, o valor do abatimento pode chegar a R$ 985,96. Não há limite para os gastos com despesas médicas.

A expectativa da Receita Federal é receber 26 milhões de declarações. Em 2012, um total de 25.244.122 contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sesc Ler Surubim realiza nesta sexta-feira Baile de Máscaras‏


Quem pensa que o carnaval acabou se engana. O Sesc Ler Surubim realiza nesta sexta-feira (22), o ‘’Baile de Máscaras’’. O colorido e a animação vão tomar conta da noite no Clube Cara e Coroa, a partir das 19h. Apesar das festividades momescas já terem acabado os foliões ainda estão com todo gás.
De acordo com os organizadores do evento, o Baile de Máscaras tem o objetivo de reunir pessoas para reviver grandes Carnavais.
O Baile vai contar com apresentações de Orquestras de Frevo e desfiles de Blocos Carnavalescos. A entrada é gratuita. 
Fonte: Integração FM

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CDL Surubim e Banco Central realizarão palestra sobre reconhecimento de cédulas falsas


No dia 06 de Março, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Surubim (CDL) realizará, em parceria com o Banco Central do Brasil, uma palestra sobre reconhecimento de notas falsas. Abordando o tema: Conheça o seu Dinheiro, o evento será destinado a lojistas e funcionários de empresas associadas à entidade representativa do comércio.
A palestra será proferida no auditório da CDL, na Av. Agamenon Magalhães, 272, Centro, no horário das 13h às 16h, com entrada franca. As informações serão repassadas por um Técnico do Banco.
Maiores detalhes podem ser obtidos no balcão de atendimento, no horário das 8h às 18h, pelos telefones (81) 3634 1607 / 3634 1608 /, ou através do email cdlsurubim@hotmail.com.

Ranking lista marcas com maior nº de fãs e seguidores na web no Brasil


Guaraná Antarctica foi a marca líder na internet em 2012, diz IndexSocial.
Segundo pesquisa, volume de interações subiu mais de 10 vezes no ano.


Do G1 Economia

O Guaraná Antarctica foi pelo pelo segundo ano consecutivo a marca com o maior número de fãs e seguidores do Brasil nas redes sociais, aponta o balanço de 2012 do indexSocial, ferramenta que monitora mais de 700 marcas na internet.

Guaraná Antarctica produziu 10 milhões de latinhas com a logomarca da rede social, (Foto: Divulgação)
Guaraná Antarctica lançou lata azul para comemorar 
marca de 10 milhões de fãs (Foto: Divulgação)
Segundo o levantamento antecipado para oG1, o Guaraná Antarctica conquistou 7,1 milhões de novos fãs em 2012, fechando o ano com uma audiência de pouco mais  que 10 milhões de pessoas em sua plataforma do Facebook, 130 mil seguidores no Twitter e 23 mil assinantes no YouTube.
No começo de janeiro, a marca de refrigerante lançou um lote de latas azuispara comemorar a marca de 10 milhões de fãs declarados da marca no Facebook.
Em segundo lugar no ranking de audiência de dezembro de 2012 ficou a Skol, seguida por Brahma Futebol, L'Oreal e Lacta (Veja lista abaixo).
TOP 10 DE AUDIÊNCIA NAS REDES SOCIAIS
Em dezembro de 2012*
MarcaPontuação
Guaraná Antarctica1000
Skol899
Brahma Futebol609
L'Oreal523
Lacta506
Claro   501
Hotel Urbano491
Dell417
Chocolate Bis373
Itaú 365
Fonte: indexSocial
*Número representa a soma indexada da audiência (fãs no Facebook, seguidores no Twitter e assinantes no YouTube)
Na comparação com a audiência do final de 2011, saíram do top 10 as marcas Nike Futebol, Halls, Peixe Urbano e Smirnoff, que foram ultrapassadas por Lacta (que foi de 17º para o 5º lugar), Dell (81º para o 8º lugar), Chocolate Bis (de 59º para a 9ª posição) e Itaú (12º para o 10º lugar).
Já no ranking de engajamento, que mede a soma total de reações dos fãs (curtir, comentários, compartilhamentos, votos, 'mentions' e retuites), a Brahma Futebol foi a de 2012, seguida por Skol, Guaraná Antarctica, Chiclets e Stella Artois Brasil. Completam o top 10 de engajamento no Brasil as marcas Lacta, Samsung, Arezzo, Hotel Urbano e Halls.
Criado em 2011 pela agência Espalhe, o indexSocial monitora a presença e o engajamento das marcas no Facebook, Twitter e Youtube. A ferramenta segue a lógica dos índices das bolsas de valores, que elencam as ações mais negociadas. A marca com maior audiência nas redes sociais tem 1000 pontos.
Segundo a Espalhe, o volume de interações aumentou mais de 10 vezes entre dezembro de 2011.
"Com o crescimento constante das redes sociais, em especial o Facebook, abriu-se um espaço poderoso para as marcas conversarem diretamente com seus consumidores, ou melhor, com seus fãs. Nos 12 meses de 2012, ficou claro que, mais do que aumentar a base, o desafio é manter a conversa e o relacionamento constantemente. Este fato se traduz no crescimento da interação que houve entre marcas e seus fãs no ano passado: um recorde de 250 milhões de pessoas que mantiveram algum tipo de interação com as marcas", diz o relatório do indexSocial.

Cobranças de débitos sobem 73% em 2012, diz Receita Federal


Valores arrecadados sobem 11,4% no ano passado, acrescenta Fisco.
Proporção entre cobranças e valores arrecadados, porém, cai em 2012.


As cobranças, pela Secretaria da Receita Federal, de débitos em atraso por falta de pagamento de tributos federais subiram 73,3% em 2012, atingindo o valor de R$ 143,34 bilhões em principal, multas e juros, informou o fisco nesta quarta-feira (20). Em 2011, essa cobrança havia somado  R$ 82,7 bilhões.

"Em 2012, houve a exclusão de 428 mil contribuintes do Simples Nacional e cobrança de suas dívidas [no valor de R$ 38 bilhões], o que não aconteceu em 2011 porque, no final daquele ano, foi aprovado o parcelamento do Simples. Então, resolvemos esperar naquela ocasião. Além disso, foi instituída, em 2012, a cobrança especial de grandes devedores, que também influenciou o resultado", explicou o cordenador-geral de Arrecadação e Cobrança do Fisco, João Paulo Martins da Silva. 

Por conta das ações de cobrança, o governo arrecadou, no ano passado, R$ 44,98 bilhões, o que representa um crescimento de 11,6% sobre o valor arrecadado em 2011 (R$ 40,3 bilhões).

Mesmo com o crescimento dos valores arrecadados, houve uma queda na proporção entre os valores cobrados e o que efetivamente ingressou nos cofres da União. Em 2011, 48,7% das cobranças ingressaram nos cofres públicos. No ano passado, somente 31,3% dos valores cobrados foram de fato recebidos pelo governo federal.
Segundo o subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso, isso se deve ao fato de que R$ 41,9 bilhões ainda estão em fase de cobrança pelo Fisco.
No caso dos parcelamentos de tributos, o Fisco informou que o valor total (estoque) somou R$ 170 bilhões no fim do ano passado, contra R$ 152 bilhões no fechamento de 2011. Em 2012, segundo o órgão, ingressaram R$ 32,9 bilhões nos cofres públicos por conta deos parcelamentos, contra R$ 34 bilhões em 2011.
De acordo com informações da Receita Federal, também subiram, no ano passado, os valores lançados na dívida ativda da União. Neste caso, são valores devidos, mas que não foram pagos e nem parcelados pelos contribuintes. Em 2012, o Fisco encaminhou para inscrição na dívida ativa R$ 121 bilhões, contra R$ 97 bilhões em 2011.