Páginas

quinta-feira, 29 de maio de 2014

47% dos empresários do comércio temem prejuízos com as manifestações na Copa, mostra SPC Brasil

47% dos empresários do comércio temem prejuízos com as
manifestações na Copa, mostra SPC Brasil
Durante a Copa das   Confederações,  em  junho   do   ano   passado,   o setor registrou o pior resultado de vendas para o mês, segundo dados da CNDL e do SPC


Um terceiro painel da pesquisa sobre os empresários e a Copa do Mundo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que 47% dos comerciantes acreditam que o comércio deve sofrer perdas de faturamento por conta das manifestações de rua. O estudo ouviu 600 proprietários e gestores de empresas cujos segmentos de atuação têm relação direta com o evento nas sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).


De modo geral o estudo aponta que a maioria dos entrevistados (77%) acredita que vão ocorrer manifestações durante os jogos da Copa. No entanto, este percentual varia, dependendo da cidade-sede analisada. Em Belo Horizonte/MG, por exemplo, o percentual daqueles que apostam na ocorrência de manifestações chega a 100%, seguido por Fortaleza/CE (92%) e Recife (90%). Os percentuais mais baixos estão em Brasília/DF (66%), em São Paulo/SP (72%) e no Rio de Janeiro/RJ (73%).


A pesquisa mostra que, no total, 47% dos entrevistados acreditam que a onda de manifestações irá impactar os negócios de forma negativa. Na avaliação do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, é natural que o os comerciantes estejam receosos, visto que o varejo -- principalmente o de rua e o das grandes capitais-- amargou prejuízos em junho do ano passado, durante a Copa das Confederações.


"O indicador de vendas na época apontou o pior resultado para o mês de junho de toda nossa série histórica. Muitos lojistas tiveram perdas por conta de depredações e outros tiveram que fechar as portas mais cedo por conta dos tumultos", explica Pellizzaro Junior.


Os percentuais apresentados na pesquisa também variam muito de cidade para cidade. Em Belo Horizonte, por exemplo, 81% dos empresários afirmam que, com certeza, haverá efeito negativo. Por outro lado , o número cai para 49% em Fortaleza/CE, reduz-se para 11% em Brasília/DF e praticamente desaparece no Rio de Janeiro (3%).



Causas


Os empresários que participaram do estudo apontaram duas causas principais para um provável impacto negativo: o consumidor vai evitar frequentar locais públicos (55% das respostas) e o estabelecimento ficará mais tempo fechado diante dos riscos de violência, saques e depredações do estabelecimento (45%). Os impactos negativos sobre as vendas seriam fortes, com consequência negativa para o evento como um todo.


Pellizzaro Junior explica que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, quando grandes vias públicas foram interditadas por conta dos protestos, a população evitou se deslocar até shopping centers ou grandes magazines localizadas em regiões de fluxo, preferindo postergar as compras, ou -- na melhor das hipóteses -- comprar em estabelecimentos menores e mais próximos de suas casas.



Metodologia


Foram entrevistados proprietários e gestores de empresas cujo segmento de atuação tem relação direta com a Copa do Mundo nas cidades selecionadas. O tamanho amostral da pesquisa foi de 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.



 
 

Informações à imprensa:
Guilherme de Almeida
(61) 3213 2030 | (61) 8350 3942
 


Vinícius Bruno
(11) 3251 2035 | (11) 9 7142 0742

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Saiba como baratear seu financiamento com a portabilidade do crédito


Portal 'Meu Bolso Feliz' dá dicas de como melhorar as condições do seu atual financiamento usando a nova regulamentação do Banco Central 


Você tem uma dívida e está achando os juros muito altos? Segundo especialistas doPortal Meu Bolso Feliz -- iniciativa de Educação Financeira do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) -- a solução pode estar na nova regulamentação criada pelo Banco Central, a Portabilidade do Crédito. De acordo com as novas regras, que entraram em vigor neste mês, se você estiver nessa situação e encontrar um banco que aceite financiá-lo em condições melhores que as do seu banco atual, você pode "mudar" sua dívida de um banco para o outro, melhorar as condições de seus empréstimos, reduzir seus custos e, até, quitá-los.
Mas fique atento a um detalhe: para que a mudança aconteça, você precisa encontrar um banco que aceite "comprar" sua dívida. O banco de destino (aquele para o qual se deseja fazer a portabilidade) estará adquirindo a sua pendência financeira. Entendido isso, podemos imaginar que o novo banco não vai querer comprar, por exemplo, um débito que esteja em atraso. "A portabilidade foi criada para que as pessoas possam procurar melhores condições de custo durante a vigência de um empréstimo e não para resolver seus problemas de caixa", explica José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz. 


Para entender melhor

Você tem uma dívida de R$ 10.000 no banco de origem, na modalidade "crédito pessoal não consignado", com taxa de juros de 7% ao mês e prazo de 24 meses. Nessa situação, você está pagando uma parcela de aproximadamente R$ 872. Se o banco de destino lhe oferecer uma proposta de receber o empréstimo, cobrando 5% de taxa de juros, a parcela cairá 16,9%, para R$ 725.

Para que a portabilidade aconteça, pelas novas regras, o banco de destino deverá enviar ao banco de origem um formulário com sua proposta. O banco de origem poderá fazer uma contraproposta e, se esta não for aceita pelo consumidor, a portabilidade ocorrerá sem custos ao devedor. Assim, o banco de destino pagará a dívida ao banco de origem por meio eletrônico e você passará a dever apenas para este banco de destino.


Ficou interessado? Então, atente às regras:

1 - Todas as operações de crédito são passíveis de serem transferidas para outra instituição financeira, desde o consignado (INSS, público e privado), crédito direto ao consumidor (CDC), crédito pessoal, financiamento de veículos e até o crédito imobiliário.

2 - Ao procurar outro banco para transferir sua dívida, o cliente deve estar ciente de que este não é obrigado a aceitar a troca, uma vez que o seu perfil como novo cliente pode não interessar.

3 - A regulamentação exige que a portabilidade seja feita por meio eletrônico em todos os casos.

4 - O banco pode não querer receber um cliente que venha apenas com um empréstimo, pedindo em contrapartida outras operações ou a aquisição de produtos. Não são permitidas as chamadas "operações casadas". No entanto, o banco de interesse não é obrigado a aceitar a portabilidade.  "Por esse motivo, vale sempre avaliar o relacionamento que existe entre você e o seu banco atual, e as eventuais vantagens que podem ser perdidas com a realização de uma portabilidade. Não adianta ganhar de um lado e perder de outro", aconselha Vignoli.

5 - Nada além da taxa de juros e da eventual taxa de administração pode ser mudado. A intenção é que o valor de sua prestação caia por causa da taxa de juros menor. Um prazo mais longo poderia "maquiar" o valor de sua prestação. Então, não confunda portabilidade com uma nova operação.

6 - Quando solicitados, os bancos são obrigados a fornecer, em até um dia útil, as seguintes informações a respeito da sua operação de crédito:

         •        Número do contrato;
         •        Saldo devedor atualizado;
         •        Demonstrativo da evolução do saldo devedor;
         •        Modalidade;
         •        Taxa de juros anual, nominal e efetiva;
         •        Prazo total e remanescente;
         •        Sistema de pagamento;
         •        Valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; e
         •        Data do último vencimento da operação.
7 - Os funcionários das agências bancárias têm que estar preparados para dar todos os esclarecimentos de forma clara para a clientela. Porém, em caso de dificuldades, o Banco Central pode ser procurado. Também é válido visitar o site do órgão.


Dicas práticas para fazer a portabilidade

1 - Antes de qualquer ação, peça ao banco que fez o empréstimo todas as informações necessárias. Conhecendo suas intenções, uma boa negociação pode ter início.

2 - Procure mais de um banco para estudar e comparar as condições oferecidas para a troca. Para começar, pesquise as taxas de juros no site do banco central e depois procure os bancos mais interessantes para ver se as taxas informadas se aplicam ao seu perfil.

3 - Estude bem em que ponto está sua operação de crédito.  Se ela estiver próxima do fim, é possível que a mudança não compense.

4 - Lembre-se de que ao fazer a portabilidade, você estará abrindo uma nova conta. Dificilmente será econômico manter duas ou mais contas correntes que hoje geram custos mensais de manutenção. Neste caso, negocie com o banco que aceitou a portabilidade outras vantagens para passar a operar com ele e encerre a conta com o banco antigo.



Crédito imobiliário

Todas as suas operações de crédito em andamento podem ser revistas, mas uma em especial merece mais atenção: a do crédito imobiliário. Essa modalidade geralmente envolve valores mais elevados e prazos mais longos. Além disso, a operação pode não ter sido feita por meio de seu banco, mas sim pelo banco que financiou a obra para a construtora.  Nessa situação, em que não estão envolvidos outros vínculos com o agente financeiro (banco) a ser substituído, fica mais interessante fazer a portabilidade para o seu banco.

"Pode ser uma boa oportunidade de aumentar o relacionamento com o seu banco e conseguir boas condições em outros produtos com os quais ele opere. Mas não devemos esquecer outros custos que podem inviabilizar a operação do ponto de vista financeiro, tais como o custo de vistoria e avaliação pelo banco que está assumindo a dívida, além das taxas de registro da operação em cartório", alerta Vignoli. Nestes casos, devemos ter em mente alguns cuidados:

         •        As taxas de cadastro para o setor imobiliário podem ser mais caras.
         •        Procure saber antecipadamente os custos de vistoria e avaliação do imóvel.
         •        Podem existir outros custos legais, tais como taxas de registro em cartório.
         •        Lembre-se de que estamos falando de uma operação de longo prazo. Estude com atenção, compare opções de diferentes bancos e não faça nada apressadamente.

O que é o "Meu Bolso Feliz"?


Para contribuir com o aprendizado da educação financeira e despertar o interesse de jovens e crianças, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) lançou o portal Meu Bolso Feliz. A página oferece serviços gratuitos como calculadoras financeiras, simuladores de compras, investimentos, previdências e poupança, além de consultorias individualizadas ao internauta fornecidas pelos economistas e educadores do SPC Brasil.



Fonte: Assessoria de Imprensa do SPC Brasil

Brasileiro prefere parcelar e não controla gastos

12% dos brasileiros acreditam que só conseguem comprar tudo o que querem porque parcelam

e  fazem  empréstimos. O  Meu  Bolso  Feliz  dá  dicas  para  comprar sem comprometer a renda



Um estudo feito pelo portal Meu Bolso Feliz, uma iniciativa de Educação Financeira do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), mostrou que 45% dos brasileiros não veriam problema em viver sem crédito e ter de pagar tudo à vista. Porém, 12% acreditam que só conseguem comprar tudo que precisam com a ajuda de parcelamentos e empréstimos. E mais: 35% da população não consulta seu extrato antes de ir às compras.



Comprar à vista ou a prazo é uma dúvida bem comum, mas nem deveria ser, garante Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil. "Pagar algo à vista sempre vale a pena porque a pessoa não pagará juros, pode ter algum desconto e garante maior controle de seus gastos", avalia. Então, por lógica, o consumidor deveria pesquisar o preço do que deseja adquirir, juntar o dinheiro necessário, negociar na hora de efetuar o pagamento no ato e pronto! Seria simples assim se o brasileiro não fosse tão apaixonado por prestações, como concluiu a pesquisa realizada pelo SPC Brasil.



Mas, junto com o desejo de compra e o alto número de produtos parcelados, vem a falta de organização financeira. O estudo ainda concluiu que grande parte dos brasileiros conta com o crédito oferecido pelo banco como parte da renda mensal, não sabem quanto tem de despesas e ainda sobrepõe parcelas de compras diversas, o que, muitas vezes, suja o nome da pessoa. A prova disso é a base de registros do SPC Brasil que apresentou um aumento de 8,60% no número de pessoas inadimplentes em abril deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. A partir desse dado, o SPC Brasil e CNDL estimam que, ao fim do mesmo mês, havia cerca de 53,8 milhões de inadimplentes no Brasil.



A enfermeira Luciana Coutinho fazia parte do time dos fissurados por crédito e se viu encrencada. "Me perdi entre as prestações dos meus dois cartões e tive que negociar a dívida com o banco.  Foi um período em que todo dinheiro que ganhava era utilizado para amortizar as prestações", conta. O drama de Luciana durou exatos 13 meses. Depois disso, ela promoveu uma verdadeira revolução na sua maneira de lidar com o dinheiro e as compras. "Cancelei um dos cartões, agora só faço compras à vista!" Só compro algo em diversas vezes quando é necessário., sentencia.







QUANDO FAZER (OU NÃO!) COMPRAS A PRAZO



1. Abra os olhos com compras na internet e passagens de avião. Em muitos casos, pagar pelo boleto pode sair mais barato do que pelo cartão de crédito. Você ainda pode conseguir até 10% de desconto.



2. Parcele apenas compras grandes, como um sofá, uma TV, um carro.  Faça isso de maneira cuidadosa sempre com perfeito controle de suas finanças e a certeza de que terá dinheiro para quitar todas as prestações. Mesmo assim, pense antes se você realmente precisa do produto agora; se não, considere esperar um pouco para comprar à vista ou dar uma entrada maior.



3. Utilize o parcelamento, também, em situações emergenciais. Digamos que você trabalha com computador, ele quebrou e não tem dinheiro para consertá-lo. Nesse caso, vale arriscar o pagamento em parcelas. No entanto, lembre-se: evite acumular mais de três prestações ao mesmo tempo. Se você já está com muitas prestações acumuladas, pode se ver em apuros no caso de situações emergenciais, porque pode não ter mais limite para parcelar. Use as parcelas para as emergências, não para comprar tudo o que vê na frente.


Fonte: SPC Brasil

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Comércio projeta tímido crescimento de 1% para o Dia dos Namorados

Na visão dos lojistas, cenário econômico desfavorável e estreia da seleção brasileira no dia 12 de junho devem contribuir para desaceleração


Depois de amargar resultados desanimadores nas vendas de Páscoa e do Dia das Mães, o comércio varejista se prepara para mais um fraco resultado no Dia dos Namorados. A projeção dos lojistas é de um tímido crescimento de 1% para a data, em relação ao mesmo período do ano passado. Caso essa previsão se confirme, será o resultado mais fraco dos últimos cinco anos. A pesquisa é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Dia dos Namorados
Ano
Vendas
2013
7,70%
2012
9,08%
2011
10,80%
2010
7,23%


Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o atual cenário de aperto monetário e de inflação elevada prejudica as vendas a prazo. "Além de todo esse contexto econômico, os lojistas não estão otimistas, já que não tiveram bons resultados na Páscoa e nem no Dia das Mães", disse.


 

Estreia do Brasil na Copa

A data é comemorada no dia 12 de junho, dia de estreia da seleção brasileira na Copa, o que na avaliação dos varejistas, traz impactos negativos para o faturamento do comércio. "A abertura da Copa de certa forma vai concorrer com o Dia dos Namorados. Sem contar que a maioria das cidades brasileiras funcionará em regime de meio expediente e, em São Paulo, será decretado feriado", explica Pellizzaro Junior.

O Dia dos Namorados é a terceira data mais lucrativa para o comércio, ficando atrás somente do Natal e do Dia das Mães. Os produtos mais procurados nas lojas durante o período são itens de vestuário, calçados, perfumaria, floricultura, jóias e bijuterias.


Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Maranhão e Amapá lideram a alta da inadimplência em abril, aponta SPC Brasil

Pesquisa mostra que em 18 estados o aumento da inadimplência foi maior que a média nacional

No mês de abril, os estados do Maranhão e do Amapá se destacaram como as regiões em que houve a maior variação do número de consumidores inadimplentes em todo país. A alta foi de 13,21% e de 13,20%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador mensal de inadimplência regional calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Dentre os cinco estados que registraram o maior crescimento da inadimplência, dois são da região Nordeste - Maranhão (13,21%) e Rio Grande do Norte (11,70%) - dois são da região Norte - Amapá (13,20%) e Acre (12,42%) ,- e um é da região Sul - Paraná (12,74%).

Apenas nove Estados apresentaram avanço menor do que a média nacional (8,60%) de consumidores inadimplentes. São eles: Paraíba (8,57%), Alagoas (8,04%), Rio Grande do Sul (7,92%), Rio de Janeiro (7,70%), Mato Grosso (7,58%), Pará (7,11%), São Paulo (6,96%), Amazonas (5,66%) e Espírito Santo (5,46%).

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, os dados sobre a inadimplência do último mês continuam refletindo as condições menos favoráveis da atividade econômica nacional, impactada negativamente pela elevação da inflação, pelo aperto monetário e pelo crescimento moderado da massa salarial.

Em uma análise mais regionalizada, a economista explica que há vários fatores e peculiaridades regionais que podem, em conjunto, levar um estado a apresentar variações maiores ou menores no número de consumidores inadimplentes. Para o SPC Brasil, fatores como a renda per capta, analisados isoladamente, não são suficientes para chegar a uma justificativa plausível para o crescimento da inadimplência em cada estado. "Por outro lado, notamos condições menos favoráveis ao consumo e ao pagamento de dívidas que são comuns a todas as regiões brasileiras. Nesse sentido, percebe-se que nos estados de regiões onde houve um processo recente de aumento do acesso ao crédito, como Norte e Nordeste, a alta foi mais significativa", avalia a economista.



Média regional de dívidas por consumidor

O indicador do SPC Brasil mostrou queda do número médio de dívidas nas cinco regiões analisadas. Essa tendência de queda reflete o crescimento mais acelerado do número de pessoas inadimplentes em comparação com o avanço do total de dívidas em atraso.

"O cenário atual é de mais critério para concessão de crédito. Por isso, as empresas estão menos dispostas a conceder crédito a quem já tem uma dívida em atraso. Com isso, o número médio de dívidas por pessoa inadimplente está caindo em todas as regiões.", pondera a economista.

O Sul do país continuou a apresentar o maior número médio, 2,242 dívidas por pessoa inadimplente, enquanto a região Norte registrou o menor número médio, 1,930 dívidas por inadimplente.

Santa Catarina (2,50), Sergipe (2,21) e Goiás (2,20) lideram como os Estados em que cada consumidor inadimplente possui o maior número de dívidas atrasadas. Já os estados do Maranhão (1,83), Roraima (1,85) e Mato Grosso do Sul (1,81) apresentam as menores médias nacionais.

A economista explica que, independentemente da tendência de queda do número médio, observa-se que estados mais bancarizados e com maior renda per capita apresentam normalmente maior número médio de dívidas por pessoa, porque ao longo dos últimos anos os moradores dessas regiões tiveram mais oportunidades de endividamento, provenientes justamente do maior acesso ao crédito.



Inadimplência por setor

Os dados mostram que as dívidas bancárias são mais representativas na Região Sudeste (54%), enquanto que, no Norte, a participação dessa categoria de inadimplemento representa 31%. "Os dados confirmam uma maior bancarização nas regiões Norte, onde o setor que concentra a maior parte das dívidas é o comércio", afirma Luiza Rodrigues.

A análise setorial mostra que as dívidas com o setor de bancos mostraram crescimento em todas as regiões, com a maior alta de 7,51% no Nordeste, seguida pela região Norte (6,97%). O crescimento das dívidas de comércio também foi generalizado entre as regiões, com destaque para o Sul do país, onde as dívidas dessa categoria cresceram 5,07%. As dívidas cujos credores são segmentos de comunicação também avançaram em todas as regiões, com destaque para a região Norte, com alta de 15,18%.

No caso das dívidas cujos credores são empresas de água e luz, houve alta em todas as regiões, com exceção do Norte, onde foi registrada uma queda de 6,79% na comparação entre abril de 2014 e abril 2013, e na região Sudeste, que registrou queda de -4,52%.



Metodologia

O novo indicador SPC Brasil e CNDL de inadimplência do consumidor tem abrangência nacional e calcula tanto o número de brasileiros inadimplentes quanto o de dívidas atrasadas.

Baixe o material completo por cada Estado da federação e a série histórica emhttps://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos 

Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL / SPC Brasil

terça-feira, 13 de maio de 2014

CDL Surubim firma parceria com o Escritório Barbosa de Souza Advogados Associados (BSAA)

Na foto: Dr. Joaquim Neto, Jaciene Campos,
Luís Fernando Germano e Dr. Diego Santos.


A Câmara de Dirigentes Lojitas de Surubim (CDL), firma parceria com o Escritório Barbosa de Souza Advogados Associados que também tem sede aqui em Surubim, representado pelos advogados Joaquim Neto Barbosa e Diego Santos com o propósito de lançar dicas jurídicas diárias no nosso site / Espaço Jurídico e compartilhado nas redes sociais, objetivando orientar os empreendedores sobre os seus respectivos direitos.

Comércio amarga queda de 3,55% nas vendas do Dia das Mães

Com o fraco resultado, CNDL e SPC Brasil estudam reduzir novamente a projeção do acumulado de vendas no varejo para o ano de 2014

O volume de vendas a prazo na semana do Dia das Mães, entre os dias 4 e 10 de maio deste ano, caiu 3,55% em relação a mesmo período de 2013. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Com o desempenho, o comércio amargou o resultado mais fraco dos últimos cinco anos.


Vendas Dia das Mães
Ano
Variação
2014
- 3,55%
2013
6,44%
2012
4,04%
2011
6,53%
2010
9,43%

Para as lideranças do movimento varejista, o resultado foi decepcionante, principalmente por se tratar da segunda data mais importante para o comércio, ficando atrás somente para o Natal. "Por conta do atual cenário de baixa atividade econômica, juros altos e de alta dos preços, já esperávamos um desempenho fraco. Mas uma queda tão acentuada assim [-3,55%] conseguiu surpreender até os mais pessimistas", disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
O Dia das Mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio, momento que coincide com o alívio financeiro sentido pelos consumidores com a quitação de impostos de início de ano e com o pagamento das despesas de férias e volta às aulas. Dessa forma, na visão dos lojistas, a data expressa o real poder de compra do consumidor e a confiança dos comerciantes nos rumos da economia. Diante desse resultado e do desempenho da Páscoa 2014 -- também o mais fraco dos últimos cinco anos -- a CNDL e o SPC Brasil estudam revisar novamente para baixo a projeção do acumulado de vendas no comércio para 2014, atualmente em 3%.
Neste período do ano, artigos do vestuário, calçados, flores, cosméticos, perfumaria, eletrodomésticos da linha branca e smartphones são os itens que mais movimentam o varejo.


Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Comércio de Surubim preparado para o Dia das Mães, expectativa é um aumento de 3% nas vendas

Comércio de Surubim preparado para o Dia das Mães. Foto: Casinhas Agreste

No próximo domingo será comemorado o Dia das Mães e o comércio de Surubim já está na expectativa para o aquecimento das vendas.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Surubim (CDL Surubim), a entidade projeta um aumento de 3% no volume de vendas no comércio para o Dia das Mães, em relação ao mesmo período do ano passado. O número é calculado com base na estimativa de consultas feitas ao banco de dados do SPC Brasil

Presidente da CDL Surubim, Carlos Eduardo N. Albuquerque.
Foto: CDL Surubim 
Segundo o Presidente da CDL Surubim, Carlos Eduardo N. de Albuquerque, a data é uma das mais esperadas pelos lojistas, perdendo apenas para o período junino e o Natal. 
“Essa época coincide com o alívio financeiro sentido pelos consumidores com a quitação de impostos de início de ano. O atual cenário econômico de inflação alta e de encarecimento do crédito já estão impactando no poder de compra do brasileiro”, conclui Albuquerque.


Neste período do ano, artigos do vestuário, calçados, flores, cosméticos, perfumaria, eletrodomésticos da linha branca e smartphones são os itens que mais movimentam o comércio.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Convite de inauguração da loja ARELUZZ em Surubim

Convite de Inauguração da loja Areluzz em Surubim

Inauguração da ARELUZZ, uma loja exclusiva das marcas: AREZZO, SCHUTZ e LUZ DA LUA em Surubim - PE. Onde você vai encontrar o melhor da moda em calçados e bolsas.

A partir das 09:00h, a loja se localiza na Rua João Batista, nº 23, em frente ao Banco do Brasil.



Fonte: Fan Page - Girassol Modas

terça-feira, 6 de maio de 2014

06 de maio, Dia da Defesa do Consumidor: uma homenagem do Sistema CNDL / CDL Surubim


Surubim ganha blog com foco em Economia, Negócios e Atualidades

Economia, Negócios,  e Atualidades ganham foco especial no mais novo blog de Surubim. 

Blog Negócios e Informes


Surubim tem o primeiro blog com foco em economia, negócios e atualidades do Agreste Setentrional, o "Negócios & Informes", criado e editado por Luís Fernando Germano (foto).

Luís Fernando Germano é o criador e
editor do blog "Negócios & Informes".
O blog tem como objetivo a divulgação das principais notícias do setor econômico do município de Surubim e cidades circunvizinhas. "Minha ideia é fazer com que o blog sirva como vitrine principalmente para as notícias mais positivas do setor em nossa região, para os empreendimentos de sucesso, enfim, pra tentar preencher essa lacuna na mídia local que, verdade seja dita, tem dado muito pouca visibilidade ao assunto. O leitor será informado sobre os mais diversos fatos e acontecimentos que influenciam nossas vidas", explica Germano.

O blog deve passar por alterações no seu visual nos próximos dias, apresentando um layout ainda mais dinâmico e atrativo, além de outras novidades, mas já vale a pena dar uma conferida por lá: http://negocioseinformes.blogspot.com.br/

Fonte: Mais Casinhas

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Presente das mães da elite pode custar o mesmo das de baixa renda

O gasto médio com o presente é de R$ 145. Mas quando separado pelo tipo de presente, é de R$ 106 (A/B), R$ 95 (C ) e R$ 86 (D/E), no caso de perfumaria e cosméticos. Foto: Jaqueline Maia/DP/DA Press
Do Diário de Pernambuco 

Não importa a classe social. Quando o presente é calçados e perfumaria, os consumidores das classes A/B, C e D/E gastam quase o mesmo, de acordo com pesquisa realizada com consumidores pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE). A diferença entre o valor empregado pelas classes de maior e de menor renda é na aquisição de vestuário, com uma distância de 84% entre os desembolsos, e nos eletrônicos, onde essa variação chega a 256%. 

O gasto médio com o presente é de R$ 145. Mas quando separado pelo tipo de presente, é de R$ 106 (A/B), R$ 95 (C ) e R$ 86 (D/E), no caso de perfumaria e cosméticos. De R$ 118 (A/B), R$ 116 (C ) e R$ 92 (D/E), para calçados. Já para vestuário os gastos pretendidos são de R$ 168 (A/B), R$ 106 (C ) e R$ 91 (D/E). E dos eletroeletrônicos, R$ 966 (A/B), R$ 339 (C ) e R$ 271 (D/E).

Segundo o estudo, 81,8% dos consumidores entrevistados pretendem comemorar o Dia das Mães deste ano. A classe C, em que 87,6% dos consumidores celebrarão a data festiva (em 2013 a proporção foi de 82,1%) é a mais otimista. Nas Classes A/B, esse percentual é de 86,6%, equivalente ao ano passado. Houve uma queda de intenção nas classes D-E que irão celebrar a data (79,6%, contra 80,3% em 2013).

Para Osmil Galindo, da consultor Ceplan Consultoria, empresa responsável pela realização da pesquisa, o resultado da Classe C evidencia consolidação da inserção de novos consumidores no mercado local e reflete a manutenção do emprego e crescimento acima da média nacional do rendimento das pessoas ocupadas (que foi de R$ 1.492,00 em fevereiro de 2014). Já os resultados piores das classes D/E devem estar relacionados com freio nas despesas correntes e manejo do grau de endividamento, diante do crescimento da inadimplência neste ano. 

Reprodução Fecomércio/Ceplan
Reprodução Fecomércio/Ceplan

sábado, 3 de maio de 2014

Edson Car Peças e Serviços na encruzilhada de Bom Jardim, associada CDL Surubim


Foto: Blog Negócios e Informes







Foto: Blog Negócios e Informes

Foto: Blog Negócios e Informes

Foto: Blog Negócios e Informes

Foto: Blog Negócios e Informes

Foto: Blog Negócios e Informes



Faça uma visita, o endereço se localiza na Encruzilhada de Bom Jardim, PE-90, fone: (81) 3629.2074. 

Conheça e curta a Fan Page da Edson Car Peças e Serviços: https://www.facebook.com/pages/Edson-car-pe%C3%A7as/280736605386949





PS: A CDL Surubim oferece esse serviço de divulgação para seus associados, nos envie notícias / matérias para o e-mail: cdlsurubim@hotmail.com e divulgue através de nosso blog e redes sociais. 


Empresários brasileiros dão avaliação mediana à infraestrutura das cidades da Copa


Brasília foi a cidade mais bem avaliada pelo empresariado, enquanto que 

São Paulo e Recife foram as mais criticadas  pelo  setor, revela SPC Brasil


Um segundo detalhamento da pesquisa sobre os empresários e a Copa do Mundo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostra a percepção que comerciantes e prestadores de serviços têm sobre a infraestrutura brasileira para receber o evento. O estudo ouviu 600 proprietários e gestores de empresas cujos segmentos de atuação têm relação direta com o evento nas sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).



Em uma escala de um a cinco pontos, Brasília (DF) foi a capital mais bem avaliada pelos empresários, enquanto que São Paulo (SP) e Recife (PE) foram as mais criticadas pelo setor. Confira a avaliação dos empreendedores sobre o nível de investimentos em suas próprias cidades:



Recife (PE)


Em um ranking entre as sete cidades-sede, Recife (PE) divide o posto de última colocada ao lado de São Paulo (SP). Os empresários da capital pernambucana, de modo geral, deram nota 2,7 à infraestrutura da cidade. Os pontos mais elogiados foram a Arena Pernambuco (4,0), a rede hoteleira local (3,5) e a qualidade/atratividade dos pontos turísticos (3,5).



Por outro lado, os pontos mais criticados foram a capacidade de lidar com as manifestações (1,7), o transporte público local (1,7) e a rede pública de saúde (1,7).




São Paulo (SP)
O empresariado de São Paulo atribuiu nota 2,7 aos investimentos feitos na cidade. Centro financeiro brasileiro e referência da culinária tradicional e contemporânea, os pontos mais destacados pelo setor foram o comércio (3,9), os bares/restaurantes (3,6) e a mão de obra local (3,5).



No entanto, as notas mais baixas foram dadas ao quesitos segurança (1,8), transporte público (1,8) e rede pública de saúde (1,8).




Belo Horizonte (MG)


Os empresários de BH, de modo geral, atribuíram nota 2,8 à capital mineira, deixando a cidade em quinto lugar entre as sete cidades pesquisadas. Os pontos mais elogiados de Belo Horizonte foram o estádio Mineirão (4,3), a rede hoteleira (3,9) e os bares/restaurantes (3,7), famosos por movimentarem a cena boêmia e gastronômica da capital mineira.



Já os pontos mais criticados foram a capacidade de lidar com as manifestações (1,8), o sistema de transporte público (1,8) e a rede pública de saúde (1,9).




Rio de Janeiro (RJ)


O Rio de Janeiro (RJ) teve média final 2,9, ficando em quarto lugar entre as sete cidades-sede avaliadas. Como era de se esperar, o requisito mais bem avaliado pelos empresários cariocas foram os pontos turísticos da cidade maravilhosa (4,4), seguidos da qualidade da rede hoteleira (4,4), dos bares/restaurantes (4,4) e do comércio (4,3).



Já os pontos mais críticos, na avaliação dos empreendedores locais, foram os aeroportos (1,9), a acessibilidade urbana (1,9), o transporte público (1,9), a segurança (1,8) e o despreparo para lidar com as manifestações (1,6).




Fortaleza (CE)


Com média final 3,5, a capital cearense ficou em terceiro lugar entre as cidades avaliadas pela pesquisa CNDL / SPC Brasil. Fortaleza saiu na frente na avaliação da Arena Castelão (4,1), dos pontos turísticos (4,0), do comércio (3,9) e na avaliação dos bares/restaurantes (3,9).



Os pontos negativos, na visão dos empresários cearenses, foram a mobilidade urbana (2,4), a segurança (2,3) e o transporte público (2,3).




Salvador (BA)


A capital baiana ficou com média final 3,2 e, no ranking geral, só ficou atrás da capital Brasília (DF). Para os empresários soteropolitanos, os destaques de Salvador são a hospedagem (4,1), os bares/restaurantes (4,0) e a Arena Fonte Nova (4,0). Aparentando um alto grau de aprovação com os investimentos feitos na cidade, o único ponto negativo para os empresários da região é a rede pública de saúde, que ficou com nota 2,2.




Brasília (DF)


Famosa pelo alto padrão de qualidade de vida, a capital Brasília obteve média final 3,5 e, na avaliação dos empresários locais, é cidade mais bem preparada para receber os jogos da Copa do Mundo. Os pontos mais destacados pelos empresários brasilienses foram as atrações turísticas (4,2), o comércio local (4,1), os bares/restaurantes (4,1), a rede hoteleira (4,0) e o estádio Mané Garrincha (4,0).



Segundo as notas atribuídas pelos empresários brasilienses, não há pontos negativos nos investimentos da capital federal.




Investimentos públicos aquém do desejado
De modo geral, os pesquisadores do SPC Brasil e da CNDL concluíram que a avaliação dos empresários tende a ser mais negativa, quando analisados segmentos de responsabilidade do poder público como segurança, saúde e transporte público, por exemplo. Por outro lado, as atividades da iniciativa privada como rede hoteleira, comércio, mão de obra e tiveram as notas mais altas.




Nota metodológica
Ao todo foram ouvidos 600 empresários, proprietários ou gestores, cujos negócios tem relação direta com a movimentação gerada pela Copa do Mundo e estão localizados nas sete cidades-sede, onde acontecerão o maior número de jogos (Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Salvador (BA). A margem de erro é de 4 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

Fonte: SPC Brasil