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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Saiba quanto custa financiar seu carro zero quilômetro

A Proteste levantou o Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo nos seis maiores bancos do país para quatro modelos de veículos 1.0, com entrada de 40%



A orientação da entidade é simular o financiamento no máximo possível de concessionárias e anotar os CETs. Esse valor pode variar bastante de bairro para bairro. Foto: Monique Renne/Esp. CB/D.A Press
A orientação da entidade é simular o financiamento no máximo possível de concessionárias e anotar os CETs. Esse valor pode variar bastante de bairro para bairro. Foto: Monique Renne/Esp. CB/D.A Press
Você, que está pensando em financiar a compra do carro zero, já calculou quanto pode economizar ao pesquisar as taxas praticadas pelos bancos e montadoras? Não? A Proteste Associação de Consumidores fez as contas e constatou que é possível poupar até R$ 6 mil ao comparar as condições de financiamento existentes no mercado. Isto sem ter de aumentar o valor da entrada, encurtar o prazo de pagamento ou abrir mão de algum recurso do veículo.

A entidade levantou o Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo nos seis maiores bancos do país para quatro modelos de veículos 1.0. Em todos os casos, foi considerada uma entrada de 40%, mais o financiamento em 24 ou 48 meses. O CET inclui a taxa de juros, a tarifa de cadastro, o registro de gravame e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), entre outras despesas, conforme esclarece a Proteste.

Um Uno Vivace 1.0, que sai por R$ 30,7 mil à vista, se for financiado pela Caixa Econômica Federal em 48 meses terá um CET de 15,11% ao ano, de modo que cada parcela fica em R$ 504. No Bradesco, o custo é de 30,64% ao ano, com parcelas de R$ 631 mensais. Com isso, o consumidor pagará, pela Caixa, um valor total de R$ 36,5 mil ao final de quatro anos. Já pelo Bradesco, o carro custará R$ 42,6 mil, uma diferença de R$ 6,1 mil.

De acordo com a pesquisa, a Caixa apresentou o melhor custo final para financiamento, tanto no parcelamento em 24 como em 48 vezes. Com exceção da compra do Fiesta, que saía mais em conta se feita no banco da montadora Ford.

A orientação da Proteste é simular o financiamento no máximo possível de concessionárias e anotar os CETs. Esse valor pode variar bastante de bairro para bairro. Mas como fazer?

Ao chegar na concessionária, pegue o preço do carro à vista (pergunte por desconto no valor total). Depois, vá a instituições bancárias com o orçamento para simular o crédito. Por fim, anote o Custo Efetivo Total do financiamento.

O problema é que nem sempre é fácil obter informações sobre o CET nas concessionárias. Muitas vezes, os vendedores dizem não saber informar sobre esses valores. “Em toda operação de crédito é obrigatório fornecer todos estes dados”, destaca a associação de consumidores em nota à imprensa.
 
Sem despachante
Para economizar, também é possível providenciar o licenciamento, o IPVA e o seguro obrigatório, dispensando o serviço de despachante oferecido e cobrado pelas concessionárias. O procedimento é simples. Basta ir ao Detran e pagar os documentos.

Fonte: Diário de Pernambuco

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