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terça-feira, 28 de maio de 2013

Quatro em dez entram na informalidade para não depender de patrão, mostra pesquisa do SPC Brasil/CNDL

Pesquisa revela, contudo, que a maioria dos informais não faz gestão financeira e nem paga INSS. Dificuldades para conseguir crédito emperram o crescimento

Conquistar a autonomia profissional e não depender de horários fixos e da rigidez patronal é uma das razões que explicam a migração de trabalhadores com carteira assinada para empreender em um negócio ainda não formalizado. No entanto, a maioria acaba lidando com uma jornada de trabalho extensiva e tem dificuldades para fazer a gestão do próprio negócio.

A conclusão é de um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) que observa o comportamento e hábitos dos empreendedores dos setores do comércio e serviços que trabalham no mercado informal, além de identificar os motivos para a situação de informalidade.

Segundo o levantamento, quatro em cada dez empresários informais garantem que estão no mercado informal para não depender de patrões. Outras razões ainda citadas que justificam a migração estão mais atreladas às necessidades pessoais, como o desemprego após uma demissão (48%) e a busca por um retorno financeiro mais atrativo (41%).

Crédito e gestão do negócio informal
Mais de 80% dos entrevistados alegam não adotar qualquer tipo de gestão financeira, seja para controlar, analisar ou planejar o dinheiro acumulado com o negócio. Isso pode ser verificado pelo fato de que em cada 10, pelo menos oito empresários afirmam se dedicar inteiramente ao negócio.


Acesso ao conteúdo completo: Download do Material Completo


Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL

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