A poupança registrou captação líquida — quando os depósitos superam os saques — de R$ 4,6 bilhões em agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (5). O valor é resultado de depósitos de R$ 122,2 bilhões e retiradas de R$ 117,5 bilhões e um novo recorde para o mês.
A série histórica da autoridade monetária para este indicador começou em 1995. A maior entrada líquida de recursos na caderneta de poupança, para meses de agosto, tinha sido registrada em 2002 (R$ 3,96 bilhões).
Em julho, a caderneta de poupança registou captação líquida recorde para o mês, e o segundo melhor na história. A diferença entre os depósitos e os saques no mês retrasado ficou em R$ 9,3 bilhões, atrás apenas do desempenho de junho, quando a captação líquida foi de R$ 9,5 bilhões.
Os especialistas alegam que a poupança cresce na esteira da expansão da renda do brasileiro. E com a alta dos juros básicos da economia para 9% ao ano no fim de agosto, a caderneta de poupança voltou a registrar um rendimento de 6,17% ao ano independentemente da variação da Taxa Referencial (TR).
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