O mercado de trabalho pernambucano encerrou o ano de 2013 registrando saldo negativo de empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Ao fim de dezembro, o Estado havia registrado mais demissões que admissões, gerando saldo negativo de -6.269 postos. Os setores que tiveram maior influência sobre esse número foram “Agropecuária”, com saldo de -2.218 empregos e “Construção Civil”, com -1.774 postos trabalhistas. Dessa forma, o mercado de trabalho formal no Estado finalizou o ano de 2013 com crescimento acumulado de 2,1% e 28.062 novos empregados formais.
O emprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) também registrou desempenho desfavorável em dezembro. Os desligamentos somaram 26.900, enquanto que as admissões totalizaram 23.852, gerando saldo de -3.048 pessoas com empregos sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Assim, em doze meses, a geração de empregos na RMR foi 1,9% maior que em 2012.
Segundo o Caged, no Brasil foram gerados em 2013 um total de 1.117.171 empregos com carteira assinada, representando um crescimento de 2,82% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2012. Para o ministro Manoel Dias, o resultado de 2013 demonstra que o Brasil, mesmo com a desaceleração, segue num movimento contínuo de geração de empregos.
“Nos últimos anos estamos mantendo uma geração contínua de empregos, numa média de 1 milhão de empregos anuais. Além disso, tivemos um ganho real de 42,91% no salário médio de admissão que passou de R$ 772,58 em 2003 para R$ 1.104,12 em 2013. Isso demonstra que o mercado de trabalho brasileiro, mesmo com o país não tendo crescido o esperado, continua gerando empregos”, afirmou.
Fonte: Texto: JC Negócios / Foto: Guararema.SP / Frederico Haikal
Nenhum comentário:
Postar um comentário