Em tempos de rolezinho, as marcas “de rico” podem até querer se afastar da classe C brasileira. Mas que é uma estratégia equivocada, ah, é. Vejam só um estudo divulgado nesta terça-feira (18) pela Serasa Experian e pelo Instituto Data Popular. Só no ano passado, as famílias da classe C gastaram mais de R$ 1,17 trilhão, movimentando 58% do crédito no país. Se fosse um país, nossa classe C seria o 18º em consumo e o 12º em população (108 milhões de pessoas).
A pesquisa Faces da Classe Média considera como pertencentes à classe C as famílias com renda per capita variando de R$ 320 a R$ 1.120. Esse monte de gente foi dividido em quatro grandes grupos:
Batalhadores (39%) – são os que acabaram de sair da classe D e geralmente passaram a ter emprego com registro em carteira
Experientes (26%) – formado mais por chefes de família aposentados e com baixa escolaridade
Promissores (19%) – são o grupo da população mais jovem e os formadores de opinião
Empreendedores (16%) – É “a classe A da classe C”, aqueles que acreditam no poder do próprio negócio
De acordo com Renato Meirelles, presidente do Data Popular, há uma tendência de crescimento dos gastos da classe C com serviços de educação, beleza, além de produtos e serviços relacionados à tecnologia. A pesquisa também projetou os gastos da classe média em 2014. Vamos a eles:
8,5 milhões de viagens nacionais
6,7 milhões de aparelhos de TV
4,8 milhões de geladeiras
4,5 milhões de tabletes
3,9 milhões de smartphones
3,2 milhões de viagens internacionais
3 milhões de carros
2,5 milhões de casas ou apartamentos
Fonte: Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário