Entre os donos de estabelecimentos que não têm feito preparativos, 46% dispensaram realizar qualquer alteração até o evento
Da Agência Brasil
Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que 52% dos empresários ligados ao comércio e serviços do Recife não estão preparando seus estabelecimentos para receber os turistas para a Copa das Confederações. A pesquisa foi feita com mais de 1,2 mil empresários de todas as cidades-sede, que atuam em mercados, bares, restaurantes, lanchonetes, boates, hotéis, albergues, comércio de rua e shoppings. Nessas seis capitais, a média de empresários que não estão se preparando equivale a 59%.
Os dados do estudo revelaram ainda que, entre os donos de estabelecimentos que não têm feito preparativos, 46% dispensaram realizar qualquer alteração na sua empresa ou alegaram não conseguir preparar seu comércio até a Copa. Entre as razões apresentadas pelos comerciantes que demonstraram desinteresse no aprimoramento de seus negócios, o argumento preponderante envolveu falta de retorno para possíveis investimentos, caso de 27% dos entrevistados. Outros 14% alegaram falta de capital para investimento, 13% disseram haver falta de apoio governamental, 11% reclamaram de ausência de mão de obra qualificada e 8% alegaram não ter capital de giro.
Eduardo Melo Catão, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife, admite o baixo otimismo entre os empresários. “Nós não estamos numa expectativa grande de muitos turistas nessa Copa das Confederações: não há uma movimentação muito grande em torno dela. Mas o comércio, com certeza, estará abastecido, preparado”, garantiu.
Para Catão, os comerciantes recifenses estão muito mais esperançosos com a Copa do Mundo do que com a Copa das Confederações. “Pode-se dizer que ele [empresário] está se preparado muito mais para a Copa de 2014, porque vai ter mais tempo. Acredito que, para a Copa do Mundo, o fluxo de turistas também vai ser bem maior”, disse ele.
Nyedja Cavalcante, assistente de vendas de um hotel do Recife, localizado na avenida Boa Viagem, confirma que a expectativa é maior para a Copa do Mundo. Segundo ela, as reservas para a Copa das Confederações ficaram abaixo do esperado. “O hotel tem 199 apartamentos e o dia com maior número de reservas é 16 de junho, com 80% de ocupação. Para os outros dias [19 e 23 de junho] está em 60% de ocupação. Nós esperávamos mais”, disse. Além disso, apesar de o hotel ter priorizado a contratação de funcionários que falem inglês e ter feito a tradução de seu site, a maioria das reservas para o período da Copa das Confederações foi efetuada por brasileiros, conta Nyedja.
Cristiane Arruda, gerente de um restaurante fast food do bairro Boa Viagem, disse que não espera aumento no movimento de clientes durante a Copa das Confederações e que, por isso, não fez qualquer alteração no estabelecimento. Segundo ela, apenas os atendentes de uma das sete lojas da rede, localizada dentro do Aeroporto Internacional dos Guararapes, vão receber treinamentos e aulas de inglês para receber melhor os turistas estrangeiros.
De acordo com o estudo do SPC, entre os empresários que, na contramão, decidiram investir na Copa, 36% priorizaram o treinamento dos funcionários. “Temos percebido uma preocupação do lojista na aprendizagem do inglês e espanhol. A gente percebe que há, por parte do lojista, uma movimentação nesse sentido, principalmente nas lojas de shopping, que é onde o turista mais vai”, disse Catão. Já a preocupação de 40% dos ouvidos pelo levantamento foi aumentar a variedade de produtos. Outra parcela dos empresários, 34%, dedicou-se a ampliar o estoque. O investimento em infraestrutura do estabelecimento foi preocupação de 30% dos empresários.
Os dados do estudo revelaram ainda que, entre os donos de estabelecimentos que não têm feito preparativos, 46% dispensaram realizar qualquer alteração na sua empresa ou alegaram não conseguir preparar seu comércio até a Copa. Entre as razões apresentadas pelos comerciantes que demonstraram desinteresse no aprimoramento de seus negócios, o argumento preponderante envolveu falta de retorno para possíveis investimentos, caso de 27% dos entrevistados. Outros 14% alegaram falta de capital para investimento, 13% disseram haver falta de apoio governamental, 11% reclamaram de ausência de mão de obra qualificada e 8% alegaram não ter capital de giro.
Eduardo Melo Catão, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife, admite o baixo otimismo entre os empresários. “Nós não estamos numa expectativa grande de muitos turistas nessa Copa das Confederações: não há uma movimentação muito grande em torno dela. Mas o comércio, com certeza, estará abastecido, preparado”, garantiu.
Para Catão, os comerciantes recifenses estão muito mais esperançosos com a Copa do Mundo do que com a Copa das Confederações. “Pode-se dizer que ele [empresário] está se preparado muito mais para a Copa de 2014, porque vai ter mais tempo. Acredito que, para a Copa do Mundo, o fluxo de turistas também vai ser bem maior”, disse ele.
Nyedja Cavalcante, assistente de vendas de um hotel do Recife, localizado na avenida Boa Viagem, confirma que a expectativa é maior para a Copa do Mundo. Segundo ela, as reservas para a Copa das Confederações ficaram abaixo do esperado. “O hotel tem 199 apartamentos e o dia com maior número de reservas é 16 de junho, com 80% de ocupação. Para os outros dias [19 e 23 de junho] está em 60% de ocupação. Nós esperávamos mais”, disse. Além disso, apesar de o hotel ter priorizado a contratação de funcionários que falem inglês e ter feito a tradução de seu site, a maioria das reservas para o período da Copa das Confederações foi efetuada por brasileiros, conta Nyedja.
Cristiane Arruda, gerente de um restaurante fast food do bairro Boa Viagem, disse que não espera aumento no movimento de clientes durante a Copa das Confederações e que, por isso, não fez qualquer alteração no estabelecimento. Segundo ela, apenas os atendentes de uma das sete lojas da rede, localizada dentro do Aeroporto Internacional dos Guararapes, vão receber treinamentos e aulas de inglês para receber melhor os turistas estrangeiros.
De acordo com o estudo do SPC, entre os empresários que, na contramão, decidiram investir na Copa, 36% priorizaram o treinamento dos funcionários. “Temos percebido uma preocupação do lojista na aprendizagem do inglês e espanhol. A gente percebe que há, por parte do lojista, uma movimentação nesse sentido, principalmente nas lojas de shopping, que é onde o turista mais vai”, disse Catão. Já a preocupação de 40% dos ouvidos pelo levantamento foi aumentar a variedade de produtos. Outra parcela dos empresários, 34%, dedicou-se a ampliar o estoque. O investimento em infraestrutura do estabelecimento foi preocupação de 30% dos empresários.
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