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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Presente das mães da elite pode custar o mesmo das de baixa renda

O gasto médio com o presente é de R$ 145. Mas quando separado pelo tipo de presente, é de R$ 106 (A/B), R$ 95 (C ) e R$ 86 (D/E), no caso de perfumaria e cosméticos. Foto: Jaqueline Maia/DP/DA Press
Do Diário de Pernambuco 

Não importa a classe social. Quando o presente é calçados e perfumaria, os consumidores das classes A/B, C e D/E gastam quase o mesmo, de acordo com pesquisa realizada com consumidores pela Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE). A diferença entre o valor empregado pelas classes de maior e de menor renda é na aquisição de vestuário, com uma distância de 84% entre os desembolsos, e nos eletrônicos, onde essa variação chega a 256%. 

O gasto médio com o presente é de R$ 145. Mas quando separado pelo tipo de presente, é de R$ 106 (A/B), R$ 95 (C ) e R$ 86 (D/E), no caso de perfumaria e cosméticos. De R$ 118 (A/B), R$ 116 (C ) e R$ 92 (D/E), para calçados. Já para vestuário os gastos pretendidos são de R$ 168 (A/B), R$ 106 (C ) e R$ 91 (D/E). E dos eletroeletrônicos, R$ 966 (A/B), R$ 339 (C ) e R$ 271 (D/E).

Segundo o estudo, 81,8% dos consumidores entrevistados pretendem comemorar o Dia das Mães deste ano. A classe C, em que 87,6% dos consumidores celebrarão a data festiva (em 2013 a proporção foi de 82,1%) é a mais otimista. Nas Classes A/B, esse percentual é de 86,6%, equivalente ao ano passado. Houve uma queda de intenção nas classes D-E que irão celebrar a data (79,6%, contra 80,3% em 2013).

Para Osmil Galindo, da consultor Ceplan Consultoria, empresa responsável pela realização da pesquisa, o resultado da Classe C evidencia consolidação da inserção de novos consumidores no mercado local e reflete a manutenção do emprego e crescimento acima da média nacional do rendimento das pessoas ocupadas (que foi de R$ 1.492,00 em fevereiro de 2014). Já os resultados piores das classes D/E devem estar relacionados com freio nas despesas correntes e manejo do grau de endividamento, diante do crescimento da inadimplência neste ano. 

Reprodução Fecomércio/Ceplan
Reprodução Fecomércio/Ceplan

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